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João Motta

Uma Semana na Suíça - I

Atualizado: 11 de jun. de 2019


Publicado : 2011-11-30


Decorreu de 22 a 28 de Novembro em Schweibenalp o encontro anual da Green Phoenix Rising onde cerca de 40/50 pessoas participaram num evento cuja primeira parte era só para convidados, e a segunda, o fim-de-semana, aberta ao público. O seu título era As Aguas da Vida.

Foi um encontro com pessoas que têm muito a ver com as ideias do nosso Movimento: trazer a consciência, o espírito e a ética ao mundo social, económico e político. Houve peritos em vários temas e guardiões da coerência dos encontros e das três regiões mais representadas ?Sul da Europa, Médio Oriente e Europa Central.

Falou-se de ecologia, de política, de economia, de comunidades, do espírito. Falou-se do novo paradigma que emerge e houve espectáculos de música e de dansa, bem como cerimónias espirituais e xamânicas.

A comunidade de Tamera é o participante principal destes encontros que visam a criação de um grupo de peritos e de pessoas sábias que possam oferecer soluções holísticas mas concretas para ajudar a humanidade a atravessar este período de transição. Quais são os ingredientes dos novos modelos ou caixa de ferramentas?

Algumas áreas sobressaíram: a transformação da economia, nomeadamente através da humanização do dinheiro e dos recursos e da criação de esquemas alternativos; a emergência de comunidades intencionais que pratiquem a sustentabilidade alimentar, energética e emocional; a apresentação de novas tecnologias relativas á produção de energia e protecção do ambiente; as formas da prática da espiritualidade, entrosada na vida real, sobretudo a educação para a paz, nomeadamente no Médio Oriente.

Como este ainda é o segundo encontro anual, a organização ainda não estará perfeita a meu ver. Assim, como o encontro se subdividiu em quatro áreas de trabalho ou simpósios, de que o plenário só recebeu uma curta síntese, fiquei sem saber bem as conclusões dos outros grupos, bem como as daqueles grupos em que se subdividiu a conferência pública. Contudo, creio que mais tarde nos será enviado um relatório síntese de todo o encontro, bem como um eventual manifesto que dele possa resultar.

Na primeira parte, participei no simpósio Amor global ? o modelo de vida das comunidades. Na segunda participei no grupo Governação, onde se tratou de questões como poder, corrupção e visão global e local.

Durante os encontros sobressaíram naturalmente algumas estrelas, pelo seu amor, profissionalismo ou mesmo genialidade, das quais aqui só menciono duas:

Catherine Austin Fitts, norteamericana, falou das formas de sair da armadilha económica e financeira em que nos encontramos.Thomas Culhane, um génio da reciclagem e das tecnologias alternativas e ambientais e criador de um género musical em que canta e toca as suas músicas, cujas letras falam dessas questões, de forma divertida e entusiástica.

As palavras que mais se ouviram e reuniram maior consenso nos grupos foram sustentabilidade, descentralização, autonomia e confiança, essa confiança sem a qual nem as comunidades nem as sociedades conseguem singrar.

Tanto pelo que aprendi, nomeadamente sobre comunidades, como pelos contactos que estabeleci, o encontro foi muito proveitoso e, pelo que me disseram, a minha participação também foi bastante apreciada.




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