Publicado : 2012-5-15
A revolução que se está a passar no mundo é uma revolução de consciência. Estamos de parabéns, porque a humanidade está a graduar-se. Soubemos controlar a matéria, identificar as emoções e conseguimos ver para além da televisão e das organizações partidárias e religiosas. Identificámos o consumismo, o mito do crescimento e estamo-nos finalmente a libertar do dinheiro.
2012 é um ano de celebração. É um ano em que tudo é possível. A Terra está á mão de apanhar e a maneira mais universal, mais global, mais compatível, mais coerente, mais inclusiva, mais solidária, mais compreensível, mais desejada, mais fácil, mais relaxada, mais pacífica e mais inteligente vai vencer o jogo nesta fase final do campeonato. Na realidade, ela já venceu. Só está á espera que a nossa intenção e o nosso coração aberto a manifestem de forma visível. Estamos de parabéns, porque a nossa antiga visão do mundo, a versão anterior deste jogo, está a ser retirada de circulação.
O Movimento Despertar Portugal surge nesta onda que varre o planeta, esta onda que leva á grande conjunção no Uno. Somos todos um grande movimento de convergência que leva ao encerramento de um ciclo da história planetária. Nesse processo tão empolgante, o Movimento Despertar Portugal joga um pequeno papel, ocupando o nicho onde o espiritual se funde com o político e o social.
Dizia Santa Teresa de Ávila que nada nos perturbe, nada nos espante. E, quando se sente que Deus está connosco e caminhamos para o Uno, sabemos que para além das formas, das épocas e dos sistemas é o Uno que se está a manifestar. É o Uno que nos chama de volta á unidade perdida, á realidade unidimensional, onde o ser ultrapassou definitivamente o ter.
Por isso, é urgente ocupar o nosso coração, ocupar o nosso futuro, ocupar os nossos campos, voltar á terra. Ainda e sobretudo, ocupar a nossa consciência e o nosso espírito. O Despertar Portugal tem por lema despertar de consciência - despertar social. Porque temos uma visão e uma prática integral e holística da vida. Porque cremos que cada consciência que se vai despertando e expandindo leva a uma mudança de consciência global.
Pois se não virmos que é a nossa maneira de ser intolerante - que separa, que julga e que compara - que sustem e valida uma realidade global de medo, de ódio, de carência e de injustiça, então esta revolução não seria uma revolução de consciência, de luz e de amor.
A verdade é que não vale a pena combater um sistema exterior que está em colapso acelerado: em alguns meses o cenário deste planeta será outro. O jogo da vida decorre dentro de uma matriz energética de espaço-tempo onde a consciência se experiencia na matéria. A consciência é planetária, global, universal, não conhece limitações. Nós somos os seus porta-vozes, os seus instrumentos. Somos o amor em acção.
Neste jogo da vida, a nova versão que está a emergir é uma de alegria, de realização do potencial criativo de cada um, é uma de energia gratuita para todos, uma versão onde a tecnologia é posta ao serviço do espírito e a economia obedece á verdadeira política. A política do espírito é uma política integral, onde o material não é separado do espiritual, onde o económico não é separado do afectivo, onde o educativo não é separado do emocional e onde a cultura é levada ao poder. Pois as nossas vidas são uma só: o trabalho não nos separará do amor e o lazer será criativo, não desviado para a hipnose da televisão e dos jogos.
Abrirmo-nos á Terra, abrirmo-nos ao cosmos! Que belo desafio! Voltarmos á natureza, fazermos a transição das cidades para a permacultura e para as eco-aldeias. E abrirmos as nossas cabeças e reconhecermos que não estamos sós no universo. Invocar o contacto com os nossos irmãos das humanidades mais avançadas. Aquelas que já vivem conscientemente o divino. Abram-se os portais!
O planeta está a ferro e fogo. Mas, por debaixo das aparências visíveis, uma revolução invisível ocorre; mudamos para uma dimensão menos densa, onde tudo faz sentido, onde nada é privado mas tudo é transparente.
O nosso Movimento não é contra nada nem ninguém, pois esta revolução só vencerá se incluirmos os nossos inimigos. Neste jogo da vida, onde a dualidade é o cenário, evoluímos e aprendemos as regras do jogo através do estudo dos opostos e dos conflitos, das carências terríveis e da abundância que se esbanja na inconsciência. Mas no uno, as dualidades complementam-se e vemos que o nosso inimigo era interior, uma projecção da nossa sombra.
Que era a nossa carência de amor, a nossa falta de tempo e a nossa escassez de energia que compunham e mantinham uma crença global de que não há o suficiente para todos. Sim, há suficiente para todos! Sem domínio pelo dinheiro, sem medidas de austeridade, sem domínio pelos tecnocratas, gestores políticos e cientistas inconscientes. Não nos perturbemos e não nos espantemos com nada. Todos os milagres são possíveis, todo o caos espreita.
A matriz onde vivemos está a acelerar, a intensificar e a concentrar os eventos. Tudo se acelera, as experiências tornam-se mais intensas e pedem ser resolvidas, os projectos tornam-se concretizáveis. A matriz quer-se concentrar e ajuda os eventos e as pessoas certas a encontrarem-se e a criar realidade conjunta. Pode-se dizer que a matriz se está a excitar e que as sincronicidades que cada vez mais ocorrem são a expressão dessa excitação. Invoquemos pois a sincronicidade na nossa vida! Sejamos produtores da nossa realidade!
Não sabíamos que tudo é possível, permutável e perfeito e que tudo tem um porquê e um para quê, mas é essa a natureza do uno que nunca abandonámos, é esse o campo de coesão do todo, o campo que nos informa e dá vida.
Quando não separarmos a revolução interior, que é permanente, dos movimentos que o colectivo expressa, então sentiremos que as crianças que morrem no nosso coração são as pétalas que ainda não desabrocharam na flor do nosso coração eterno.
Tal como a Rede Ibérica de Luz, o Movimento Despertar Portugal está ao serviço do Amor. Cremos que é possível trazer o céu á terra! Saibamos nós estar á altura do desafio! A Terra espera-nos. A colheita é farta!
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